segunda-feira, 28 de maio de 2007

MáQuInA dE eScReVeR<2006>

Zine Máquina de Escrever - Primitivo - #10 outubro de 2006
Retrospecção
Pequena Nota>>>

O zine máquina de escrever surgiu a partir da necessidade de proclamar minhas idéias e sentimentos. Usando da metáfora que a poesia exige e da liberdade que a inspiração proporciona. O “máquina” é composto de produção textual e autoral com exceção de algumas contribuições de pessoas que tenho apreço pessoal e literário, como Diego Marcus (amigo e editor do zine “Falando Sozinho”) e Lucivaldo Silva (meu tio e poeta), por exemplo. O primeiro Máquina de Escrever nasceu em janeiro de 2006 com o subtítulo “Retórica” esta 1ª edição convida a nos perguntarmos: “Como estou usando o meu tempo?” No total já foram lançadas 14 edições do máquina com assuntos diferenciados. O zine é composto visualmente por tirinhas ácidas e de cunhos críticos sociais, frases de outros pensadores, figuras recortadas de outras revistas e colocadas no contexto do zine. Seu formato é comparado ao dos cordéis (razão das inúmeras perguntas de pessoas que não conhecem os fanzines: “você faz cordel? Que legal!”). Formato A6, 16 páginas e de tiragem máxima 50 cópias no mês e mínima 10 cópias, dependendo de minhas condições “verbais” (verba, mônei – é assim que se escreve dinheiro em inglês? – grana). Sai mensalmente, tendo atrasado por diversas vezes, motivo; falta de tempo, falta de inspiração, falta de assunto, falta... Falta... E falta! O Porquê de o nome Máquina de Escrever? Embora nunca tenha sido impresso na integra por máquina de escrever, sua intenção antagônica é remeter a época em que existiam apenas máquinas de escrever; tal essência dos fanzines nos últimos quatro decênios. Os objetivos primordiais do blog são duas: usar o meio alternativo da internet como ferramenta de divulgação da arte das pequenas publicações fotocopiadas: OS FANZINES in foco Zine Máquina de Escrever e promover o acontecer da interação entre pessoas que conhecem, que não conhecem, que querem conhecer, que gostam e que produz fanzines.
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Um outro olhar sobre o Zine Máquina de Escrever:
"O idealizador desse zine é outro membro da cena zineira de Fortaleza que, daqui, parece, se fortifica a cada dia. Rômulo produz com freqüência. Em 2006, ao menos, o 'Máquina' saiu e me chegou mensalmente. Super criativo, esse menino escreve poesias de amor, rabisca frases de alerta e faz desenhos cheios de crítica social. Em um deles, uma criança recebe esmola e ele escreve 'esse é apenas um dos quadros; olhe em volta e veja todo o nosso acervo'. Aqui também destaco o número de agosto de 2006, onde ele dá um toque reflexivo e tudo a ver: 'quando se toma uma atitude, o mundo transforma-se num trator (...)"'. Por Aline"Nina Flores"Ebert
Resenhada e publicada em 05/02/2007.






Um comentário:

Isaias disse...

Quero tecer alguns comentários acerca da edição "Mutação" do Máquina de escrever.
O nome desta edição é simplesmente demais. Heráclito fez a seguinte observação - "Nada perdura, tudo muda". A vida traz consigo o elemento mutante, somos seres mutáveis e o nome desta edição sugere exatamente isto - Porque somos seres mutáveis, somos seres inacabados também.
Rômulo demonstra ser alguem que consegue perceber a beleza da vida -"A vida é um concurso de beleza atrás do outro" Demais. Afinal o que é a vida? Gosto de afirmar que a vida é uma sucessão de instantes e cabe a nós perceber a beleza de cada instante. A vida não deixa de ser bela até quando perdemos alguem querido. Muito linda a homenagem feita ao querido John Paul.
Máquina de escrever trabalha muito bem a tensão - Beleza da vida (através de poesias bem boladas) com a feiura de um sistema que costura a triste realidade. Dinheiro? Não! CARINHO, ATENÇÃO.
Máquina de escrever é uma verdadeira declaração de amor, amor que deve se tornar público e não um segredo. Amor à vida, àquilo que é belo. Eu te amo. E assim que Rômulo encerra esta edição. Uma edição pra lá de apaixonada. D+++++++++++++